Oi, Boteco, quanto tempo. Esse senhor, o Tempo, me absorveu e passou tão rápido e foi tanta coisa pra cuidar, que só agora percebi: há muito não venho aqui.
Tem outras coisas nisso aí também, pensando bem. O hábito e a praticidade dos 140 caracteres tem feito com que eu ultimamente só elabore sentenças mais curtas e efetivas, pensamentos picotados. E tem o fato de que das tantas vezes que escrevo quase todas são por já estar cheia, transbordando, repleta de cansaço e preguiça de todas as coisas que considero insuportáveis; e essa é a hora em que me manifesto impetuosamente e deságuo tudo, tudo. Essa passionalidade gera textos inflamados, e como toda boa válvula de escape, tem por objetivo apenas desafogar os pensamentos. Se deixo tudo ali, é bem provável que no minuto seguinte ao ponto final eu já tenha mudado sutilmente de ideia.
Esses escritos são fotografias: refletem apenas aquele momento que dura o tempo da sua escrita. São transitórios e não dizem respeito a nenhuma verdade absoluta; muito menos representam estaticidade de pensamento. Eu sempre posso e vou me dar ao direito de mudar de ideia, se assim o for.
Me inibe perceber que, aos olhos de muitos que lêem, o que deveria ser somente pequenos arroubos de sentimentos tumultuados se torna decreto para uma vida inteira. E aí eu tenho preguiça.
Preguiça da infantilidade, da baboseira, do “mas não foi você que disse que”.
A vida é longa. As pessoas mudam. Eu não sei de nada, e se escrevo é justamente no afã de tentar descobrir. Pelo jeito, vou morrer tentando.
Tem outras coisas nisso aí também, pensando bem. O hábito e a praticidade dos 140 caracteres tem feito com que eu ultimamente só elabore sentenças mais curtas e efetivas, pensamentos picotados. E tem o fato de que das tantas vezes que escrevo quase todas são por já estar cheia, transbordando, repleta de cansaço e preguiça de todas as coisas que considero insuportáveis; e essa é a hora em que me manifesto impetuosamente e deságuo tudo, tudo. Essa passionalidade gera textos inflamados, e como toda boa válvula de escape, tem por objetivo apenas desafogar os pensamentos. Se deixo tudo ali, é bem provável que no minuto seguinte ao ponto final eu já tenha mudado sutilmente de ideia.
Esses escritos são fotografias: refletem apenas aquele momento que dura o tempo da sua escrita. São transitórios e não dizem respeito a nenhuma verdade absoluta; muito menos representam estaticidade de pensamento. Eu sempre posso e vou me dar ao direito de mudar de ideia, se assim o for.
Me inibe perceber que, aos olhos de muitos que lêem, o que deveria ser somente pequenos arroubos de sentimentos tumultuados se torna decreto para uma vida inteira. E aí eu tenho preguiça.
Preguiça da infantilidade, da baboseira, do “mas não foi você que disse que”.
A vida é longa. As pessoas mudam. Eu não sei de nada, e se escrevo é justamente no afã de tentar descobrir. Pelo jeito, vou morrer tentando.
Postagem feita pela 'Pitty n'O Boteco' dia 2 de março de 2011.
Fonte: O Boteco
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